O QUE É, O QUE É
insípida, insensível
esvai
incessante
incansável
incolor,
arrasta com força invisível
o
que vê pela frente
imprevisível
inodora,
leva embora o que ficou fora
sem
dó nem demora
fresca,
fugidia
feminina
por natureza
passa
de passiva a furiosa
é
ela quem manda, comanda
obedecendo
apenas ao vento
é
o próprio elemento
mancha,
desmancha
cai
do céu
brota
da terra
racha
parede
germina
semente
afoga
gente
banha
costa
tira
crosta
cozinha
massa
refresca
moça
sacia
sede
desincendeia
leva
corpo
lava
copo
sustenta
navio
apaga
pavio
ela
é a essência
líquida
e fluida
quem
nada sabe tudo
ela
é a...
Assim como esse lindo poema, a água é benta Ita.
ResponderExcluirGastin, obrigada por adicionar a benta, me escapou pelos dedos
ResponderExcluirLindo poema! Água é tudo e deve ser referenciada.
ResponderExcluirBia, isso mesmo, água é essencial.
ExcluirMuito lindo seu poema, querida Ita!
ResponderExcluirAdorei a descrição da água. Vc me fez pensar como ela é versátil!
De imprescindível, passiva, pode ir à fúria!
Aí só D’us mesmo! Bjs
Sem falar nas nossas águas internas, também somos água.
ExcluirSIM querida! Somos verdadeiras cisternas de água. Quando tranquilas é um deleite só e quando turbulentas aí é um D us nos ampare por favor!!!! Rs... Bjos
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE tao bom beber dessa agua da imaginacao quanto saciar a sede do corpo ! fanyn
ResponderExcluire tem ainda a água que passarinho não bebe!
ResponderExcluirQuantos achados e belezas no percurso e meandros deste poema . Que a fonte de tamanha inspiração seja perene . Sinto-me de alma lavada , rebatizado por essas Águas de Janeiro. Timotheo
ResponderExcluirTimotheo, que lindeza, parece prece!
ResponderExcluirQue a deusa da água te ouça!